Arnonzinho, saudade!
Rio de Janeiro terá novo jogo de exibição da NBA
em outubro
Os fãs brasileiros da NBA já podem ir se preparando. Na primeira quinzena de outubro, na HSBC Arena, no Rio, será realizado o segundo jogo de exibição da liga americana no Brasil, conforme revelou o diretor executivo da NBA Brasil, Arnon de Mello. Depois do sucesso da primeira partida de exibição da NBA na América Latina, no Rio, a 12 de outubro de 2013, quando o Chicago Bulls venceu o Washington Wizards, do brasileiro Nenê, por 83 a 81, a NBA passou a ver o Brasil como um mercado com potencial ainda maior, o que leva à garantia de mais um jogo este ano.
“Já temos um jogo garantido, para outubro, entre dois times da NBA. Já estamos fazendo os convites, e por isso ainda não temos como anunciar os nomes, mas é certo que pelo menos um dos times tem que contar com um jogador brasileiro”, afirmou Mello. “Torço para que os dois times que vierem tenham brasileiros, mas como este jogo é na pré-temporada do campeonato de 2014/2015, sempre é possível que algum jogador troque de equipe. Os times e a data serão anunciados pela NBA em março, dentro do NBA Global Games (Jogos Globais da NBA)”.
Segundo Mello, é importante que os jogadores brasileiros que atuam na NBA possam manter contato próximo com a torcida brasileira, como ocorreu ano passado com Nenê, primeiro brasileiro a ter feito temporada completa na liga. Na ocasião, Nenê acabou sendo vaiado pela torcida, que o criticou por não ter disputado a Copa América do ano passado, classificatória para o Mundial de agosto deste ano, na Espanha.
“Este ano será especial para o basquete, pelo Mundial, e o nosso jogo seria cerca de um mês após a final. Esperamos ter um time com brasileiro, e queremos ver mais brasileiros atuando lá”, ressaltou o empresário.
Embora Mello ainda não possa antecipar qual time poderia vir ao Brasil, levando-se em conta que o Washington de Nenê já veio, as outras opções seriam o Cleveland Cavaliers, de Anderson Varejão; o San Antonio Spurs, de Tiago Splitter; ou o Phoenix Suns, de Leandrinho. O outro brasileiro que vem atuando na liga americana, porém há menos tempo, é Vitor Faverani, do Boston Celtics, em sua primeira temporada na liga (Scott Machado e Fab Melo estão em equipes da liga de desenvolvimento da NBA).
Sobre o evento deste ano, Mello espera poder repetir o sucesso do que foi no ano passado o Dia do Fã, aberto a crianças e jovens e a um tipo de público diferente.
“O Dia do Fã foi um grande acerto, e com certeza tentaremos fazer algo similar ao ano passado, abrindo espaço aos estudantes de escolas públicas. Além disso, vamos implementar nas escolas públicas do Rio e de São Paulo, o projeto de ensino do basquete da NBA. Os alunos que estudam de manhã estarão no projeto à tarde, e vice-versa. Serão oito mil crianças, metade aqui no Rio e metade em São Paulo”, antecipou, explicando que o basquete de trincas ou de trios está sendo desenvolvido no Rio, São Paulo, Nordeste e Brasília.
Agora sob a direção geral de Adam Silver, que substituiu David Stern como comissioner (presidente) da liga, a NBA tem atualmente 15 escritórios espalhados pelo mundo, sendo o maior deles na China onde o basquete é o esporte número um), com 150 funcionários. A filial brasileira foi aberta no Rio, em 2012, e a do México, ano passado. Com 320 mil seguidores no Facebook, a NBA Brasil planeja futuramente chegar perto do que representa o mercado da liga na China e na Europa, cuja central fica em Londres.
“O escritório do Brasil está muito bem colocado entre os 15, mais ou menos no meio da lista. Em termos gerais, no nosso caso, o league pass (que permite o acesso aos jogos da NBA ao vivo, por meio da internet, mediante pagamento de uma assinatura) é um produto importante. O Brasil atualmente é o quinto do mundo em venda de pacotes league pass. Os EUA são o primeiro, claro, mas passamos Espanha, França e vários países da Europa”, calculou o empresário. “Hoje, o Brasil é o número um da América Latina, e do ano passado para cá, nosso crescimento é de 30%. O crescimento da NBA na América Latina é o dobro da Europa e dos EUA. É onde a liga mais cresce hoje em dia”.
Ano passado, uma pesquisa feita entre o público deu conta de que entre os fãs presentes à arena, 40% eram do Rio, 30% de São Paulo e 30% do restante do país, o que caracteriza o evento como nacional. O trânsito engarrafado ao redor da arena fez com que boa parte do público chegasse ao local no começo do segundo quarto.
“Vamos tentar em 2014, um ingresso mais em conta dos que os do ano passado. Os ingressos mais caros em outubro não serão como os de 2013, e espero aumentar a carga de ingressos mais baratos”, afirmou o empresário.
Quanto à possibilidade de um dia o Rio sediar um jogo valendo pontos pela temporada regular, Arnon de Mello não descarta, mas disse preferir partidas de exibição, já que os atletas podem passar quatro dias na cidade, ter contato com o público, ir a pontos turísticos, visitar escolas e projetos sociais, ao passo que num jogo de campeonato, eles chegariam à cidade na véspera e iriam embora logo depois do confronto
“Gostaria de ver uma partida de time da NBA com um do NBB, o que daria uma visibilidade maior às equipes brasileiras e nos deixaria mais perto da base dos fãs que também torcem por times de futebol”, comentou, lembrando que até hoje o Vasco foi o único time brasileiro a ter jogado com um da NBA, o San Antonio Spurs, no McDonald´s Open, em 1999, em Milão.
(Por: Gazetaweb com CBB)
Os fãs brasileiros da NBA já podem ir se preparando. Na primeira quinzena de outubro, na HSBC Arena, no Rio, será realizado o segundo jogo de exibição da liga americana no Brasil, conforme revelou o diretor executivo da NBA Brasil, Arnon de Mello. Depois do sucesso da primeira partida de exibição da NBA na América Latina, no Rio, a 12 de outubro de 2013, quando o Chicago Bulls venceu o Washington Wizards, do brasileiro Nenê, por 83 a 81, a NBA passou a ver o Brasil como um mercado com potencial ainda maior, o que leva à garantia de mais um jogo este ano.
“Já temos um jogo garantido, para outubro, entre dois times da NBA. Já estamos fazendo os convites, e por isso ainda não temos como anunciar os nomes, mas é certo que pelo menos um dos times tem que contar com um jogador brasileiro”, afirmou Mello. “Torço para que os dois times que vierem tenham brasileiros, mas como este jogo é na pré-temporada do campeonato de 2014/2015, sempre é possível que algum jogador troque de equipe. Os times e a data serão anunciados pela NBA em março, dentro do NBA Global Games (Jogos Globais da NBA)”.
Segundo Mello, é importante que os jogadores brasileiros que atuam na NBA possam manter contato próximo com a torcida brasileira, como ocorreu ano passado com Nenê, primeiro brasileiro a ter feito temporada completa na liga. Na ocasião, Nenê acabou sendo vaiado pela torcida, que o criticou por não ter disputado a Copa América do ano passado, classificatória para o Mundial de agosto deste ano, na Espanha.
“Este ano será especial para o basquete, pelo Mundial, e o nosso jogo seria cerca de um mês após a final. Esperamos ter um time com brasileiro, e queremos ver mais brasileiros atuando lá”, ressaltou o empresário.
Embora Mello ainda não possa antecipar qual time poderia vir ao Brasil, levando-se em conta que o Washington de Nenê já veio, as outras opções seriam o Cleveland Cavaliers, de Anderson Varejão; o San Antonio Spurs, de Tiago Splitter; ou o Phoenix Suns, de Leandrinho. O outro brasileiro que vem atuando na liga americana, porém há menos tempo, é Vitor Faverani, do Boston Celtics, em sua primeira temporada na liga (Scott Machado e Fab Melo estão em equipes da liga de desenvolvimento da NBA).
Sobre o evento deste ano, Mello espera poder repetir o sucesso do que foi no ano passado o Dia do Fã, aberto a crianças e jovens e a um tipo de público diferente.
“O Dia do Fã foi um grande acerto, e com certeza tentaremos fazer algo similar ao ano passado, abrindo espaço aos estudantes de escolas públicas. Além disso, vamos implementar nas escolas públicas do Rio e de São Paulo, o projeto de ensino do basquete da NBA. Os alunos que estudam de manhã estarão no projeto à tarde, e vice-versa. Serão oito mil crianças, metade aqui no Rio e metade em São Paulo”, antecipou, explicando que o basquete de trincas ou de trios está sendo desenvolvido no Rio, São Paulo, Nordeste e Brasília.
Agora sob a direção geral de Adam Silver, que substituiu David Stern como comissioner (presidente) da liga, a NBA tem atualmente 15 escritórios espalhados pelo mundo, sendo o maior deles na China onde o basquete é o esporte número um), com 150 funcionários. A filial brasileira foi aberta no Rio, em 2012, e a do México, ano passado. Com 320 mil seguidores no Facebook, a NBA Brasil planeja futuramente chegar perto do que representa o mercado da liga na China e na Europa, cuja central fica em Londres.
“O escritório do Brasil está muito bem colocado entre os 15, mais ou menos no meio da lista. Em termos gerais, no nosso caso, o league pass (que permite o acesso aos jogos da NBA ao vivo, por meio da internet, mediante pagamento de uma assinatura) é um produto importante. O Brasil atualmente é o quinto do mundo em venda de pacotes league pass. Os EUA são o primeiro, claro, mas passamos Espanha, França e vários países da Europa”, calculou o empresário. “Hoje, o Brasil é o número um da América Latina, e do ano passado para cá, nosso crescimento é de 30%. O crescimento da NBA na América Latina é o dobro da Europa e dos EUA. É onde a liga mais cresce hoje em dia”.
Ano passado, uma pesquisa feita entre o público deu conta de que entre os fãs presentes à arena, 40% eram do Rio, 30% de São Paulo e 30% do restante do país, o que caracteriza o evento como nacional. O trânsito engarrafado ao redor da arena fez com que boa parte do público chegasse ao local no começo do segundo quarto.
“Vamos tentar em 2014, um ingresso mais em conta dos que os do ano passado. Os ingressos mais caros em outubro não serão como os de 2013, e espero aumentar a carga de ingressos mais baratos”, afirmou o empresário.
Quanto à possibilidade de um dia o Rio sediar um jogo valendo pontos pela temporada regular, Arnon de Mello não descarta, mas disse preferir partidas de exibição, já que os atletas podem passar quatro dias na cidade, ter contato com o público, ir a pontos turísticos, visitar escolas e projetos sociais, ao passo que num jogo de campeonato, eles chegariam à cidade na véspera e iriam embora logo depois do confronto
“Gostaria de ver uma partida de time da NBA com um do NBB, o que daria uma visibilidade maior às equipes brasileiras e nos deixaria mais perto da base dos fãs que também torcem por times de futebol”, comentou, lembrando que até hoje o Vasco foi o único time brasileiro a ter jogado com um da NBA, o San Antonio Spurs, no McDonald´s Open, em 1999, em Milão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário