quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"A realidade do credenciamento"

Outro texto fantástico do blog do Waldemir Rodrigues, que eu tive a "ousadia" de copiar neste meu blog. E ele nem sabe ainda disso. rsrsrsrsrssrsrsrs
Bom, mas  fato é que achei perfeito e resolvi postá-lo aqui.
Trata-se do credenciamento para os profissionais de imprensa que trabalharam no jogo Murici x Flamengo, ontem, no Rei Pelé, sobretudo daqueles que ficaram em volta do campo.
Na verdade, houve muito oba-oba na hora de anunciar que haveria o famigerado credenciamento.
As empresas de comunicação mandaram com antecedência - pelo menos a Gazeta de Alagoas foi assim - a relação dos profissionais que trabalhariam no jogo, mas na hora de receber a credencial não havia o nome do profissional no crachá, não havia sequer uma relação com os nomes. Pior: não havia nem crachá para muitos que solicitaram. E a reclamação foi grande.
Foi assim, por exemplo, com o repórter da GA Lelo Macena.
Quando a gente chegou lá, o cara - todo metido a carioca - foi logo dizendo que só tinha um crachá. Quer dizer, tinha o do Robson Lima (repórter fotográfico), mas não tinha o do Lelo.
Aí, o Lelo só entrou no campo PARA TRABALHAR - diferentemente de muitos que estavam lá apenas fogueteando e tietando o Ronaldinho Gaúcho - porque o Madson Delano, da TV Gazeta, que não iria ficar no campo, mas lá em cima nas cabines, assim como eu fiquei, emprestou o crachá dele.
Enquanto isso, segundo o jornalista Alberto Oliveira, da Rádio Gazeta, estavam no campo "lindos e maravilhosos" dois filhos de um amigo do presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), Gustavo Feijó.
É demais, não acham???!!!    

Mas eis o texto do Waldemir. Vale a pena ser lido:

"Encarregada da organização do jogo Murici x Flamengo, a Federação Alagoana de Futebol anunciou credenciamento especial para os profissionais da imprensa que fossem trabalhar em campo. Dois por órgão de comunicação. Eles seriam identificados por coletes e braçadeiras, que seriam entregues no dia da partida, na sede da entidade ou no Estádio Rei Pelé. Esse foi o plano anunciado, bem diferente da realidade. No local de credenciamento, foi distribuído apenas um crachá ‘ao portador’, ou seja sem identificação da pessoa credenciada. O que se viu foi uma festa no gramado. Além de muitos portarem crachás sem estarem em serviço, outros torcedores, entre eles adultos e crianças, corriam atrás dos jogadores do Flamengo, ‘credenciados’ pela amizade ou parentesco de pessoas que se consideram mais importantes do que o próprio futebol."

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