Concordo plenamente com tudo o que foi escrito por meu amigo jornalista Alberto Oliveira (Rádio Gazeta AM) em seu blog Antenado.
O título do post é "Jorge VI é um zero à esquerda e Cardeal é safado".
Aqui reproduzo suas palavras.
Vejamos:
Tive uma formação com um pai que era semi-analfabeto, mas que tinha na honra e na seriedade do trato com as coisas, sua maior virtude. Aprendi que é necessário ser sério, respeitar as pessoas, saber como entrar e sair de todos os locais. São lições que meu pai, já de saudosa memória, deixou para minha vida. Trago isto porque, sinceramente, não entendo como normal o fato acontecido na semana passada envolvendo o radialista Eduardo Cardeal e o Presidente do CSA, Jorge VI.
Gostaria de ressaltar alguns aspectos que considero importantes. O primeiro deles seria a intervenção do Sindicato dos Radialistas. Não se faz necessário um “pacto” de respeito entre Jorge VI e Cardeal ser formalizado. Isto teria que ser algo natural. Duas figuras públicas precisam ser responsáveis por um entendimento também público. Até porque, Cardeal continuará sendo radialista, apresentando seu programa e falando sobre o CSA. Jorge VI permanecerá como presidente azulino e continuará recebendo elogios e críticas, inerentes à sua condição de dirigente. Usando como ponto de partida o tal pacto, tenho convicção de que ele só foi realizado porque existe um “respeito” a Jorge VI.
Pela contundência com que Jorge VI proferiu críticas ao profissional da comunicação, seria comum que a entidade de classe entrasse de sola e fizesse cobranças quanto a um posicionamento por parte do dirigente, em apontar de forma clara, nomes e provas das acusações. Não foi isso o que aconteceu. Esse fato passa a clara impressão que panos quentes foram colocados no caso. A outra observação é dirigida aos dois personagens envolvidos na situação. Jorge VI não pode continuar fazendo “biquinho”, com as críticas, reclamando de todas as observações que são feitas contra seus atos, seja como presidente do CSA ou como Secretário Adjunto de Educação e Esporte.
Vale relembrar seus embates com Jorge Moraes e Fernanda Medeiros. Como homem público, VI precisa ter a responsabilidade em abrir a boca, denunciar, trazer nomes e dar provas dos fatos por ele mencionados. Pelo contrário, vejo que Jorge VI teria perdido uma ótima oportunidade de ficar calado. Já em relação a Cardeal, necessita pautar seu trabalho dentro de regras jornalísticas que evitem que suspeitas sejam levantadas ao se tomar partido de situação “A” ou situação “B”. Cardeal, no meu entendimento, abre a guarda para percebermos suas críticas como pessoais. Finalizo dizendo que se providências não forem tomadas de forma clara, transparente e direcionadas a buscar da verdade, as coisas (as melhor, as palavras) ficarão como foram criadas, ou seja, Jorge VI será um “zero à esquerda” e Cardeal, considerado “safado”. É deste jeito que os dois querem ficar conhecidos?
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