A postagem abaixo extraída do Blog do Marlon Araújo foi citada em outro blog, o "Pombo sem asa", do jornalista Bernardo Pombo, do portal www.globoesporte.com
Marlon Araújo ficou todo feliz com a citação e se encarregou logo de compartilhar o feito com todos os seus amigos, inclusive comigo.
O título do texto publicado no blog "Pombo sem asa" e que faz referência ao comentário de Marlon é: Várzea! Campeonato Alagoano sub-18 permite cinco jogadores de 20 anos por time
Parabéns, meu amigo Marlon Araújo! Tás famoso, hein???
Vejamos o que o Marlon escreveu:
"Existem frases feitas quando o assunto é divisão de base. “É o caminho mais seguro para o crescimento de um clube”. “Vamos dar todas as condições. É nossa prioridade”. “Estamos apoiando e vamos investir mais”.
É impressionante que todos acham isso verdadeiro, todos falam isso, mas por em prática é mais complicado. A base serve para revelar jogadores, formar atletas para equipes principais ou até mesmo negociar.
Também na base formamos o caráter do jovem, que nem sempre, conseguirá chegar ao futebol profissional. A Federação Alagoana de Futebol começou a disputa de duas competições: o alagoano sub15 e sub18. Mas um item colocado no regulamento me deixou triste, por considerar um retrocesso. O regulamento do Sub18 permite a colocação de cinco atletas com 20 anos. Isto não tem sentido. Primeiro porque a competição serve para revelar novos jogadores. Ao permitir que atletas de 20 anos possam jogar a competição, os clubes usam os jogadores Sub20 como muletas para reforçar a equipe Sub18, tirando espaço de jogadores mais jovens.
Deveria ser estimulada a participação de atletas mais jovens e não de jogadores com idade de uma categoria acima. Até para a própria Copa São Paulo – o Alagoano Sub18 classifica uma equipe para esta competição - a estratégia é equivocada, pois quando mais você puder preparar seu time para esta competição melhor.
Acho que a FAF cria uma situação desnecessária para incluir atletas Sub20, que aliás, já tiveram sua competição. Uma pena que os dirigentes, sejam eles da FAF ou dos clubes continuem pensando de forma retrograda e sem propósitos firmes para desenvolver as divisões de base. No meu ver isto é uma verdadeira bola nas costas."
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