"O maior desafio da minha vida"
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Por Fernanda Medeiros
Foi o técnico da seleção da Coreia do Sul, Cho Kang Hee, quem demonstrou o interesse de contar com o meia Eninho naquele selecionado. E foi a partir daí que nasceu no jogador a vontade de disputar uma Copa do Mundo defendendo as cores do país onde joga atualmente. E por que não?
Diante desse desejo, Eninho, que joga no Jeonbuk – time da 1ª Divisão da Coreia do Sul, tendo se sagrado bicampeão coreano em 2011 –, pretende se naturalizar e disputar a Copa do Mundo de 2014, que será realizada na sua terra natal, o Brasil.
“Ele (Hee) foi o meu treinador durante três anos no Jeonbuk e, na primeira entrevista dele, assim que assumiu o cargo, falou que gostaria de contar comigo na seleção”, afirmou Eninho, em entrevista à Gazeta, direto de Itu-SP, onde o Joenbuk faz a pré-temporada.
Eninho revelou que após o treinador dar várias entrevistas falando sobre isso, é bem possível a convocação dele para o selecionado coreano. “Eu acho que se cogita, sim, essa possibilidade de eu jogar na seleção. E com a naturalização, eu jogando pelo Jeonbuk, vou abrir mais uma vaga para estrangeiros, já que só são três por cada time”, lembrou.
Eninho deseja encerrar carreira em Alagoas
Caso dispute a Copa de 2014, Eninho disse que não sabe se será a última em sua carreira nem se vai pendurar as chuteiras. “Isso vai depender de como vou estar até lá. Este ano completo 31 anos, eu me cuido bastante, mas só o tempo dirá. No momento, penso em encerrar a carreira em Alagoas, mas tenho muito tempo para pensar nessa possibilidade”, frisou.
Ele começou a carreira no Dalmo Peixoto/Agrimaq, time amador em Alagoas. Como profissional, defendeu clubes como Grêmio-RS, Portuguesa-SP, Guarani-SP, Murici, CRB e Coruripe, esses três de Alagoas. Mas foi quando jogava no futebol alagoano que Eninho se destacou e acabou sendo negociado para o futebol coreano.
“Minha passagem pelos clubes de Alagoas foi excelente porque eu cresci profissionalmente e na vida pessoal. Eu saí de casa com 15 para 16 anos e voltei para jogar e morar de novo com a minha família, já com 25 anos. Então, ficar perto dos meus familiares foi muito bom”.
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