Da vida sem graça, sem sentido.
Da vida mais ou menos...
Sinto-me cansada da monotonia, das injustiças, da falsidade.
Às vezes sinto como se vivesse em um eterno castigo, mesmo sem ter culpa, pagando por que e por quem eu jamais descobrirei...
Um castigo que corrói, que destrói...
O sofrimento...
É como se nada tivesse assim tanta importância, como se apenas vivesse por viver...
Como se as forças tivessem chegado ao fim, ao limite...
Ao limite da paciência, da falta de esperança, da incerteza...
Incerteza de ser feliz, de amar e ser amada.
Da falta de fé.
Às vezes sinto como se tudo só chegasse ao fim com a morte.
Mas na verdade é isso mesmo que acontece.
O descanso.
O silêncio das batidas do coração.
O fim...
(F. Mariah)
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