sexta-feira, 15 de junho de 2012

CSA e o lanche da discórdia

Rebuliço no CSA por causa do lanche que é servido à imprensa lá no Mutange.
Por determinação não sei de quem, pois as versões são muitas e eu até agora não consegui entender quem realmente foi o autor da suposta proibição, os setoristas que cobrem o dia a dia do CSA foram proibidos de fazer lanche na Sala de Imprensa do clube. Ao menos essa é a versão dos colegas profissionais de imprensa que participam da comilança.
E mais: a proibição, segundo eles, treia partido do assessor de imprensa do clube, jornalista Bruno Félix. Os repórteres Eduardo Cardeal (Correio), Costa Cabral (Difusora) e Wyderlan Araújo (Jornal) estão na bronca com o colega e dizem que até foto da sala com os lanches e os restos de comida foi tirada e mostrada para o presidente azulino, Jorge VI.
Segundo eles, a determinação é que o lanche seja feito no refeitório do Mutange e não na sala que era para ser da imprensa, mas que serve também de auditório audiovisual para eventos, palestras, reuniões entre outros.
Muito bem. Conversei hoje com os três profissionais e todos eles estavam na bronca com tal decisão que partiu sabe-se lá de quem. Conversei também com Bruno Félix e ele negou a tal proibição. Disse que apenas foi sugerido que os setoristas lanchassem no refeitório. "Ficava tudo sjuo, com restos de comida. Então, para evitar isso, conversei com o presidente Jorge VI e o pessoal que administra a concentração do clube e tivemos a ideia de o lanche ser feito no refeitório, que é o local apropriado", disse Félix.
Por outro lado, os setoristas dizem que não foi bem assim. Que houve proibição e criticam, sobretudo, o modo como ela foi feita. "Ele não sabe tratar os companheiros de imprensa. Ele não está lá para fiscalizar. Está se metendo em um setor que não cabe a ele", disse Eduardo Cardeal.
Costa Cabral também ficou indignado e achou a suposta proibição um absurdo. "Querem que a gente vá comer na cozinha", disse Cabral.
Wyderlan Araújo também está chateado e disse que "foi declarada a guerra entre a imprensa e a assessoria do CSA".
Como detalhe, o lanche é bancado pelo dirigente Raniel Holanda e pelos conselheiros Fernando Barros - o Fernandão da Superbit's - e Milton Pereira. Os colegas de imprensa também levam as guloseimas. "Nada é bancado pelo presidente Jorge VI nem pelo CSA", disse Eduardo Cardeal, acrescentando: "A gente não quer ir comer no refeitório para depois não andarem dizendo que a gente está comendo a comida do clube, feita pelas cozinheiras de lá".
Uma observação: falei com o amigo Warner Oliveira (Gazeta) e ele preferiu não comentar o assunto. E Rodrigo Cortez (Pajuçara) eu não cheguei a conversar com ele.

Enfim, sabe o que eu acho disso tudo? Na minha opinião, o Bruno tem razão - em parte - quando diz que a sala fica suja de restos comida. Se é para comer, então que tenha o cuidado de deixar tudo limpo. Mas os setoristas também têm razão, porque se foi mesmo como eles falaram (o modo de proibi-los), deve-se ter respeito e maneira para dizer, de chegar para eles e explicar a situação e não sair proibindo e fazendo o estilo leva-e-traz para o presidente. 
E, diante disso tudo, eu digo ainda que graças a Deus eu não ando por lá. Nunca mais fui ao Mutange. Ainda bem. Para depois não ficarem falando mal de mim em relação ao tal lanche da discórida - porque fofoqueiros ali tem de monte, né? Isso não é segredo para ninguém.

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