sábado, 17 de maio de 2014

Euzinha no "Bola da Vez", por Rodrigo Cortez

Euzinha, no blog do amigo Rodrigo Cortez, do site Cada Minuto. Entrevista ping-pong. Ele me convidou para ser a primeira a conceder entrevista em seu blog e eu, de pronto, aceitei. E adorei! Valeu a oportunidade! É sempre um prazer!
Texto na íntegra. Confiram!

Por Rodrigo Cortez

O "Papo Diferenciado com o Bola da Vez" desta semana será com uma grande jornalista esportiva, Maria Fernanda, conhecida no meio e por seus fãs como "Fernandinha''. A jornalista Ingressou na comunicação em 1995. Fernandinha já passou por rádio e se consagrou no jornal Gazeta de Alagoas, onde trabalha desde 2000.

Nesse papo com o "Bola da Vez" Fernandinha vai falar como iniciou sua carreira, suas matérias que ficaram registrada em seu coração, seus companheiros de trabalho, sobre o futebol alagoano, imprensa esportiva e deixará um recado especial para todos que são fãs do trabalho dessa jornalista de muita qualidade.
Neste espaço os membros da crônica esportiva irão falar sobre suas vidas e o futebol  alagoano. Muitos jornalistas esportivos irão passar por aqui.

Agora confira detalhes sobre Fernandinha, em mais um "Papo diferenciado com o Bola da Vez".

 1º Qual o motivo da escolha para trabalhar com futebol?
Sempre gostei de futebol, desde criança. Em caa meu pai era CSA doente, minha mãe era regatiana, mas não torcia muito não. Ficava na dela. Por outro lado, minha tia, irmã de meu pai, era CRB doente também. Um me puxava para um lado e outro para o outro. Decidi, eu e minhas duas irmãs, ficar com o Azulão mesmo (risos). Então, digamos que futebol é uma herança do meu pai, herança familiar.
2º Como se deu esse início?
Comecei na área de esportes em 1995, trabalhando na então Rádio Progresso, com o radialista Jurandir Costa (falecido recentemente). Ele que me 'descobriu'. Além dele, trabalhei com cronistas como Rogério Costa (filho do Jurandir), Osvaldo Barbosa, Jorge Morais, Oscar de Melo, Antônio Júnior, Paulinho Roberto, Claudemir Araújo, entre outros. Além da Rádio Progresso, trabalhei na Rádio Jornal, também com o Jura.
3º Você se consagrou no jornal impresso. Sempre foi sua maior paixão no jornalismo?
Na época do rádio, conheci o Claudemir Araújo, então editor geral da Gazeta de Alagoas. E fui para lá como estagiária e tirar férias dos repórteres. Passei um tempo prestando serviços lá também. Fui contratada pela Gazeta por meio do Claudemir, meu grande incentivador, em 2000, e que atualmente é o editor geral da Gazeta de novo. Quanto ao impresso ser a minha maior paixão, acho que sim, pois sempre gostei de ler, de escrever, sobretudo sobre futebol. Tinha coleção em casa da revista Placar.

4º Uma grande reportagem sua que teve grande repercussão e ficou em sua mente?
Em 2001 venci o prêmio Banco do Brasil de Jornalismo, com a matéria “Ai que saudade dos campos de várzea!”, sobre o surgimento dos grandes craques do futebol brasileiro nos campinhos das várzeas, dos subúrbios. Fui premiada na categoria Informação Esportiva. Acho que essa é uma das que mais me marcaram. Mas também tiveram muitas outras que geraram polêmicas, sobretudo em relação aos cartolas do futebol de Alagoas, que não gostaram das matérias que eu e o meu companheiro de redação na Gazeta Wellington Santos escrevemos. Uma delas foi sobre o regulamento do Campeonato Alagoano de 2005, muito mal elaborado, contendo erros de português (concordâncias nominal, verbal) e de interpretação. Essa foi de grande repercussão na mídia local - e não só na mídia esportiva, mas entre formadores de opinião. E muitas outras sobre o Corinthians Alagoano, CSA, CRB, arbitragem, etc., e que geraram muita confusão e comentários. Mas isso são ossos do ofício. Afinal, quem tem medo de cara feia? (risos)
5º Como analisa nossa imprensa esportiva de forma geral?
Colegas jornalistas e radialistas esportivos – é bom não confundir jornalista com radialista, pois muitos confundem - existem muitos que são bons, capacitados, profissionais que dão tudo de si por uma boa matéria, um bom “furo jornalístico”, não importa se vai agradar a dirigente A ou B. O que importa é que a matéria seja verdadeira, ouvindo-se todos os lados. Assim manda a ética do bom jornalismo. Infelizmente nem todos pensam dessa forma e ficam querendo agradar a certos dirigentes, muitas vezes só pra fazer média.

6º O que gosta e como é a vida da ''Fernandinha'' fora do jornalismo?
Sou uma pessoa caseira, gosto mais de ficar em casa do que de estar em baladas, gosto de ler, ficar conectada na internet, nas redes sociais. Adoro ouvir música, sobretudo rock (mas não metal pesado), nacional e internacional, MPB, música de boa qualidade. Gosto de filmes (terror é meu gênero preferido), praia (apesar de já fazer um tempo que não vou), curto ir ao shopping, ao cinema, a um bom restaurante (adoro comer!). Sou romântica, gosto de namorar. Tenho o meu amado - ele é “segredo de estado” (risos). Mas sou tímida, muito tímida. Sou brincalhona também, gosto muito de rir. Ah, e gosto de curtir meus animais de estimação: uma gatinha e uma cadelinha (risos).
7º Acredita no crescimento do futebol alagoano para um dia chegar à série A do brasileiro?
Nunquinha! Enquanto os nossos dirigentes tiverem o pensamento pequeno, provinciano que têm o futebol de Alagoas não vai passar disso. É muita fofoca, muita confusão, muita mesquinharia e a tendência é piorar.

8º Deixa um recado para todos os seus fãs?
Eita, rapaz, agora você me pegou! (risos) Bom, o que posso dizer é que eu agradeço a todos eles, aos leitores, torcedores que me tratam com carinho, com respeito, admiração. Muitos me enviam “presentinhos carinhosos” (risos). Apesar das cantadas, às vezes pesadas, eu relevo e até fico lisonjeada. Isso faz parte em um meio predominantemente masculino. Mas sou uma pessoa simples, humilde e gosto de atendê-los de forma cordial, apesar de que têm uns que me estressam! E isso sou muito: estressada. Como costumo dizer: invocada (risos). Mas meu coração é do tamanho do mundo e cabe todos eles. (risos). 

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