Após o jogo do CSA com o União, com a vitória azulina por 3x0, o meia-atacante Washington, que foi vaiado pela torcida, disse que vai embora, que não fica mais no CSA.
"Para alguns palhaços que falaram que sou mercenário, não estou indo embora por causa de dinheiro. Não sou mercenário. Tô saindo do CSA, para mim já deu. E para os verdadeiros torcedores eu agradeço e agradeço também ao Jorge VI (presidente), ao Cícero Eugênio (vice-geral) e ao Rafael Tenório (presidente do Conselho). Quero ficar um pouco com a minha família, brincar com a minha filha", disse o jogador.
O técnico Beto Almeida, ao ser questionado sobre a decisão de Washington de deixar o clube, falou: "Eu conversei com ele, disse para decidir de cabeça fria, mas ele disse que é uma decisão que já foi tomada".
Já o goleiro Flávio criticou os torcedores que ficam xingando o time ao invés de apoiar. "A torcida do CSA que eu conheço e estou acostumado não é essa. A torcida que eu conheço é a que apoia o time, mesmo ele estando em uma situação difícil".
O goleiro também pediu a volta da Mancha Azul aos jogos. Isso porque, desde o jogo passado - contra o CSE - a organizada do Azulão não vai ao estádio. "A Mancha precisa voltar. É ela que nos apoia e estou sentindo falta dela. A nossa organizada tem que voltar aos jogos. Peço que na quarta-feira ela compareça, independente de estar brigada com o presidente", falou Flávio.
O gerente de futebol do CSA, Elias Mansur, também falou após o jogo e, entre outros assuntos que foram questionados, ele deu uma alfinetada em alguns conselheiros: "Conselheiro que fica com raiva quando o CSA faz gol, não é azulino. É regatiano".
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