No sábado passado, eu fui à palestra que faz parte do Curso de Palestras em Gestão Esportiva, promovido pelo CSA com o Cesmac. O tema do dia foi Gestão de Pessoas, cujo palestrante foi o professor Sebastião Santos.
Gostei muito e estou com vontade de ir mais vezes ao evento que é realizado aos sábados, das 9h às 11 horas, no Auditório João Sampaio, no próprio Cesmac.
O interessante e também absurdo é que dirigentes de clubes, associações e entidades esportivas foram convidados e não apareceu ninguém, sobretudo dos clubes de futebol da terrinha.
So compareceram representantes do CSA e, mesmo assim, em um número muito reduzido, o que é lamentável, pois significa que nem os próprios dirigentes azulinos estão prestigiando um evento promovido pelo próprio clube!
No sábado mesmo só foram o vice de Patrimônio, Raniel Holanda, e dois funcionários do Azulão, um deles o supervisor Francisco José (Chiquinho). Além deles, o radialista Warner Oliveira e alguns torcedores e curiosos. Segundo informações, tem sido assim durante o curso, que já está na quarta palestra (tem mais quatro ainda).
Aí eu pergunto: será que esses dirigentes que não compareceram, que não deram valor ao evento - sobretudo os do próprio CSA - se acham assim tão experts em gestão esportiva? Será que eles consideram que o modelo de gestão dos clubes daqui, que eles mesmos comandam, são assim tão fenomenais e por isso mesmo acham que não precisam de uma consultoria?
Será que eles sabem, por exemplo, algo sobre os modelos de gestão? Sabem não? Então deem uma olhada nisso que foi transmitido pelo professor Sebastião, na palestra do último sábado, por favor... E... aprendam! Afinal, não custa nada aprender. Ah, e as aulas são gratuitas!
Modelos de gestão:
Gestão Amadora (eu traduzo: de futebol de várzea, que é o que mais se assemelha ao futebol de Alagoas):
- Interesses de um grupo sobre a totalidade.
- Ênfase no fortalecimento interno do grupo.
- Direção não remunerada.
- Ênfase no estatuto.
- Alto poder de influência dos conselheiros como força de decisão.
- Vigência do paradigma da entidade sem fins lucrativos.
- Estreita vinculação com os componentes do grupo e a administração voltada para dentro.
Gestão Profissional (que era o que todos os dirigentes deveriam colocar em prática nos clubes que comandam):
- Predomínio da visão estratégica, da busca de resultados.
- Ênfase na busca de parceiros e investidores.
- Direção é remunerada e, normalmente, bem remunerada.
- Ênfase na elaboração e implantação de novos projetos de detecção de necessidades como fonte de decisão no processo de gestão.
- Alto poder de influência dos gerentes profissionais pela força do conhecimento e da profissionalização.
- Vigência do paradigma da busca de resultados.
- Estreita vinculação com o mercado e a administração voltada para fora.
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