quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Belo texto: "CRB, eleição e a guerra do tráfico no Rio"

O texto abaixo transcrevi do blog do meu amigo jornalista Wellington Santos, companheiro de Gazeta de Alagoas.
Adorei e resolvi publicá-lo aqui.
Vale a pena dar uma lida.

Em seu blog eu teci um comentário, mais ou menos assim:
"Pois é Leto. A vaidade impera entre os dirigentes do futebol de Alagoas. É um querendo ser mais do que o outro. É a chamada ciumeira de homem. Que é pior do que ciúme de mulher.
E isso não é somente um privilégio do CRB. No CSA é a mesma coisa. A diretoria está completamente rachada e ficam querendo tapar o sol com a peneira, esconder o quadro real. E pior: ficam com raiva quando a imprensa descobre e divulga.
Lamentável!" 

Agora o post do Leto:

O Galo não consegue vencer suas batalhas internas


Por Wellington Santos

Deve ter chamado a atenção do caro leitor o título acima deste post.
Em verdade, ele (o título do post) nasceu de uma observação de um grande amigo meu que fez a seguinte comparação, ao fazer-me voltar o pensamento para o que todo o Brasil e o mundo vêm acompanhando no Rio de Janeiro, com a guerra do Estado contra os traficantes cariocas.
Disse-me o amigo. “Olha, o pessoal do CRB – tanto a diretoria executiva como o Conselho Deliberativo (todas as tendências) – deveriam se espelhar no exemplo que foi dado pelas forças policiais (Civil e Militar), além das Forças Armadas, para tirar uma lição: unidos todos são fortes, todos ganham, invencíveis”, observou o estimado amigo.
E não é que ele tem razão. Moral da história: o que ele concluiu em seu pensamento é que todo mundo sabe que em todas polícias, e até mesmo nas Forças Armadas (em menor escala), são por demais corporativistas, em geral desunidas.
Uma quer ser melhor que a outra, coisa e tal e fica aquela guerrinha de vaidades.
E o óbvio, neste episódio do Rio de Janeiro, todos estão vendo. O Estado está vencendo a guerra contra os traficantes que dominam o pedaço há mais de três décadas porque foram capazes de se unir – mesmo com todas as diferenças e querelas.
Mas como já disse o jornalista Nelson Rodrigues – O óbvio é o óbvio, mas às vezes precisa ser dito.
E o CRB, porque não vence a sua eterna guerra interna de vaidades que só tem colocado o clube na bancarrota?
Bom, pergunta para os conselheiros do “contra” que não agüentam ver ou ouvir uma ideia diferente ir para a frente...

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